Google TV ganhará apps e acesso ao Android Market
Aparelhos passarão a rodar o Android 3.1 “Honeycomb”. Desenvolvimento para a plataforma foi um dos temas do Google Developer Day 2011 em São PauloA Google TV, plataforma de “Smart TV” da Google, irá mudar. Em cerca de duas semanas aparelhos compatíveis irão receber uma atualização de software e passarão a rodar o sistema operacional Android 3.1 “Honeycomb”. Com isso, ganharão também acesso ao Android Market e a capacidade de instalar e rodar aplicativos para as mais variadas funções, assim como já acontece nos smartphones. Entre os apps disponíveis estará uma versão do navegador Google Chrome, com suporte a Flash e os mesmos recursos da versão para desktops.
O desenvolvimento de aplicativos para a plataforma (que ganhou recentemente um SDK, ou kit de desenvolvimento) foi um dos temas do Google Developer Day 2011, evento para desenvolvedores realizado em São Paulo nesta sexta-feira (16/09) que reúne mais de 1.250 participantes e que passará por mais 7 cidades em todo o mundo.
Les Vogel, um dos engenheiros envolvidos no projeto, mostrou aos participantes as peculiaridades da criação de aplicativos “para TV” e os cuidados necessários ao adaptar apps Android já existentes para o novo formato. De coisas simples, como não assumir a presença de uma tela sensível ao toque (presente em todo smartphone Android e ausente nas TVs) a detalhes da organização dos elementos da interface para tirar melhor proveito da tela.
O desenvolvimento para Google TV é feito com a SDK Android, e os aplicativos podem ser testados em um “emulador de Google TV” na plataforma Linux, sem necessidade de um aparelho compatível. Ambas as ferramentas são gratuitas.
E o Brasil?
Nos EUA há uma variedade de aparelhos compatíveis com a Google TV, de set-top-boxes (produzidas pela Logitech) a players de Blu-Ray e TVs (produzidas pela Sony). Entretanto, nenhum deles está disponível no mercado nacional.
Segundo Felix Ximenes, Diretor de Comunicação da Google no Brasil, a empresa ainda negocia com parceiros locais, sem anunciar planos ou datas. “Mas isso não impede um desenvolvedor brasileiro de criar apps para o mercado norte-americano”, acrescenta Vogel.